Lutero e as 95 teses |
Falar sobre a RP pode ser uma bênção e uma maldição. Explico: é maldição quando não se entende adequadamente a proposta reformada, caindo em legalismos e outras posturas ridículas. Se você precisa de exemplos, basta lembrar dos que se consideram mais reformados do que crentes, e por isso vivem com o seu senso crítico no nível máximo. Nada é "reformado o suficiente" para eles, e bom mesmo é aquilo que tem "cara de século 16". Esses caras conseguem passar dias discutindo a diferença entre ser reformado e calvinista, ou perguntando-se a si mesmo se um batista pode ser um reformado. Com esta série de posturas tolas, afastam-se cada vez mais da proposta calvinista.
Mas nem tudo é maldição. Falar da Reforma pode ser uma grande bênção, na medida em que mergulhamos na tradição dos Solas - Scriptura, Gratia, Fide, Christus, Deo Gloria. É bênção que nos leva a amar a cultura e buscar comunicar o evangelho a ela. Indica-nos uma proposta missiológica poucas vezes vista na história da Igreja. Ensina sobre um amor a Deus e à Igreja, em tempos de decepção e antiinstitucionalismo. Falar sobre a Reforma é resgatar o pensamento daqueles que conheciam um Deus soberano, e com Ele viviam.
São esses velhos conceitos que precisam de destaque e aplicação nos novos tempos.
Para isso, a AJR está programando um encontro especial às vésperas do aniversário da Reforma Protestante.
Fique ligado.
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