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O Politicamente Correto

quinta-feira, 15 de outubro de 2009 comentários
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por Roosevelt Nunes

Concordo com o historiador britânico Paul Johnson quando ele diz que a mentalidade politicamente correta é uma nova forma de totalitarismo. “Não gosto que venham me dizer como pensar, que palavras e expressões devo ou não usar. Para mim, esta é a origem do totalitarismo”.

O politicamente correto amordaça e, por conseguinte, impede a discussão de idéias. Essa nova forma de totalitarismo já chegou ao Brasil faz tempo, tendo como manifestação visível o avanço da dominação ideológica das minorias utilizando como fachada o propósito de melhorar as condições de vida de grupos populacionais (vide abortistas, racialistas, sem-terra, movimento gay). E o destino manifesto desses grupos é se tornarem “os intocáveis” (o PLC 122/2006 está aí para não me contrariar). Os instrumentos para isso são o exercício do rancor e a utilização da política do coitadismo, ou, em outras palavras, não basta ser minoria, tem que ser vítima. Os arraiais evangélicos são presas fáceis para o politicamente correto porque estão impregnadas pelo tal “evangelho social”, cujo mote é a clássica baboseira: “Deus está do lado do oprimido”.

O evangelho social é a porta de entrada do politicamente correto nas comunidades de fé porque pinta Cristo como um “Jesus Justiceiro”, moldado a partir da relativização da noção de pecado, que se transforma em preconceitos. O movimento gay protestante é um claro exemplo disso. Outro também seria o movimento racialista protestante: jogando no lixo o conceito de acepção de pessoas, eles lutam pela aplicação de ações afirmativas nas estruturas de poder das igrejas (a cor da pele se tornaria uma qualificação para bispos e diáconos) como um meio de reparação “pela cumplicidade e omissão diante da escravidão e racismo sofrido pelo povo negro”. Qualquer que seja o exemplo, o que se vê é a distorção da verdade bíblica para o avanço de uma ideologia.

Resistindo às chantagens morais das minorias rancorosas, não importando se o mundo nos odiará ainda mais, não negociaremos o que é inegociável: a verdade. É isso que está em jogo ante essa nova forma de totalitarismo.
 
 
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