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Calvino aplaude Romário

terça-feira, 5 de janeiro de 2010 comentários: 1
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por Roosevelt Nunes

Na época de lançamento de sua biografia, ocorrida em julho do ano passado, o ex-jogador de futebol Romário tinha se tornado o vilão do Brasil por conta de seus problemas judiciais, e na coletiva de imprensa respondeu à altura a toda a pressão da mídia, com deboche: "Queria deixar claro que não fui eu quem matou Michael Jackson nem quem trouxe a gripe suína para o Brasil."
Tenho certeza que no mesmo instante em que o baixinho soltava a pérola, João Calvino afirmava: “Digo o mesmo! Chega!”. Durante as comemorações do V centenário do nascimento de Calvino, os litigantes resolveram armar o barraco novamente: “Calvino, toma que o filho é teu!” “Mentira, não é não!”.
De Cuba, por meio do teólogo Sergio Arce Martínez, ressurgiu o pedido de reconhecimento de paternidade mais polêmico, feito novamente com uma seriedade inexplicável: Calvino, o pai do comunismo.
Mas Calvino não sofre sozinho, porque testamento de teólogo não descansa em paz. Um outro companheiro das mesmas agruras é Francis Schaeffer, o barbixa padece todo ano quando assopra as velinhas, pois ainda não desistiram de lhe empurrar a direita americana. E nesses tipos de efeméride (aniversário de nascimento do teólogo fulano de tal) algo fundamental tem passado ao largo do centro das discussões: agradecer a Deus pelo seu amor e sua misericórdia manifestas através da obra do Espírito Santo, que vem continuamente levantando homens que nos ajudam a melhorar a nossa compreensão acerca da sua Palavra, possibilitando o avanço do pensamento cristão, com o necessário abandono de idéias erradas a que nos apegamos ao longo da caminhada devido a nossa fraqueza inata, tudo isso para a Glória de Deus.
Este é o verdadeiro motivo para comemorarmos o aniversário de nascimento de servos de Deus como Calvino, Schaeffer, Lloyd-Jones, Kuyper etc: a misericórdia e a fidelidade de Deus para conosco. Embora haja claramente uma linha de continuidade nessa obra específica do Espírito Santo, que torna pueril as discussões ideológicas em torno de um nome, o que vemos são disputas territoriais por aqueles que enxergam a realidade com as lentes embaçadas dos homens.
E quando a ideologia entra na área da teologia (leia-se conhecimento de Deus), abre-se espaço para idolatria. E desse cruzamento nascem os schaefferianos, cheunguianos, barthianos, tillichianos, etc. Ninhadas bastardas e acéfalas. Novo ano, novas efemérides, mais testes de DNA à vista! Que chatice.
 
 
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Abraço em Cristo,

Sandro
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